SE O MEU CORAÇÃO FALASSE...
(Amanda Cristina)
Se o meu coração falasse diria que a tua ausência silencia minha alegria, eterniza a solidão e frutifica a saudade
Se o me coração falasse seria para dizer que sem você não há comunhão, apenas a incerteza de uma caminhada triste, desaventurada
Se o meu coração falasse almejaria amanhecer em teus braços, sentir o perfume do amor, renascer em vida, ser o carnaval dos teus dias
Se o meu coração falasse perceberia a ternura das palavras que emanam da alma, a pluralidade dos versos recitados, a melodia que afaga e simboliza a imensidão do amor
Se o meu coração falasse não conseguiria explicar a doçura do olhar, o toque singelo de nossas mãos, o abraço infinito, o calor que emerge, a intensidade do que é amar, a louca paixão, o devaneio da alma, a verdade explícita e o fim das palavras, pois, do sentimento, esse jamais...
Este blog é dedicado àqueles que sentem nas palavras o sentimento que emana da alma...
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
CORAÇÃO TRÊMULO
(Amanda Cristina)
Meu coração
Ler no olhar
A triste verdade
Do abandono
O meu lar
É tua alma
Invasora do mundo
Alheia a dor
A virtude de amar
É secar a lágrima
Perdida na aurora
Dos montes celestiais
Águia invasora
Sábia e cuidadosa
Permita renascer
Meus sonhos adormecidos
Na tormenta incerteza
No desabrochar da flor
O tempo é presente
Esplendor do amor
(Amanda Cristina)
Meu coração
Ler no olhar
A triste verdade
Do abandono
O meu lar
É tua alma
Invasora do mundo
Alheia a dor
A virtude de amar
É secar a lágrima
Perdida na aurora
Dos montes celestiais
Águia invasora
Sábia e cuidadosa
Permita renascer
Meus sonhos adormecidos
Na tormenta incerteza
No desabrochar da flor
O tempo é presente
Esplendor do amor
CHORAR
(Amanda Cristina)
Chore um rio inteiro
Lágrimas confusas no chão da sala
Procuram um lugar para esconderijo
Sem saber que esvair-se é o melhor pedido
Chore uma profusão
Derretendo a chama da ilusão
Acobertando a tristeza
Indo embora sem eira nem beira
Chore uma vida
Que descontrolada vai ao precipício
Ressurgi como a Fênix
Interroga seu destino
Chore as palavras
Que feriram a alma
Escondendo a saudade
Por medo da castidade
Chore um picadeiro
Esfacele toda a maquiagem
Termine o espetáculo
Seja a sombra dos desesperados
Chore um coração
Que tristemente
Sente a falta
Do amor perdido
Chore o fim
Que de tanto procurar-me
Encontrou um choro desvalido
Sentido em mim
(Amanda Cristina)
Chore um rio inteiro
Lágrimas confusas no chão da sala
Procuram um lugar para esconderijo
Sem saber que esvair-se é o melhor pedido
Chore uma profusão
Derretendo a chama da ilusão
Acobertando a tristeza
Indo embora sem eira nem beira
Chore uma vida
Que descontrolada vai ao precipício
Ressurgi como a Fênix
Interroga seu destino
Chore as palavras
Que feriram a alma
Escondendo a saudade
Por medo da castidade
Chore um picadeiro
Esfacele toda a maquiagem
Termine o espetáculo
Seja a sombra dos desesperados
Chore um coração
Que tristemente
Sente a falta
Do amor perdido
Chore o fim
Que de tanto procurar-me
Encontrou um choro desvalido
Sentido em mim
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
POESIA MINIMALISTA
(Amanda Cristina)
Entre versos
A poesia singularmente
Atinge o ápice do pensamento
No escrever, as palavras
Ultrapassam os limites do meu querer
Expondo suntuosamente
A mansidão do mundo
Que transpõe
O sussurro da língua
Numa metamorfose de contextos
Imediatos, mediatos, mediados
Em letras confusas na folha em branco
Retrato da vida em preto e branco
(Amanda Cristina)
Entre versos
A poesia singularmente
Atinge o ápice do pensamento
No escrever, as palavras
Ultrapassam os limites do meu querer
Expondo suntuosamente
A mansidão do mundo
Que transpõe
O sussurro da língua
Numa metamorfose de contextos
Imediatos, mediatos, mediados
Em letras confusas na folha em branco
Retrato da vida em preto e branco
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
AMAR III
(Amanda Cristina)
Amar
É entender o que somos
O que poderíamos ser
O que fazemos
O que necessitamos
Amar
Vai muito além do mar
Da ressaca profunda
Da areia que cega
O meu olhar
Amar
É sentir como o vento
Que abraça
Sem pedir licença
Amar
É conceber o nascimento
Criá-lo, reinventá-lo
Sem pudores
Amar
É crescer em nós mesmos
Transcender, reagir
Amar
É sentir saudade
Querer afago
Gotejar suspiros
Amar
É ter a certeza de não se ter certeza
Amar
É profanar a nossa mente
Incluir um novo visitante
Denominar-se louco
Amar
É tudo isto, nada mais...
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
PENSAMENTOS II
(Amanda Cristina)
Céu
Meus olhos vagando no tempo
Meus pés cansados
Do caminhar eterno
Nas flores o perfume do tempo
Da essência do saber
Das cicatrizes irreparáveis
Em minha pele franzida
Ouço a canção
Que ressuscita a minha solidão
A melodia adentra
No meu “eu” mais perdido
Ou seria esquecido?
A sinfonia bailada
Permite que o esquecimento
Leve embora a lembrança
Da infância de outrora
Dos amores que não voltam
De um tempo enlouquecido
Erros infinitos
Desejo apenas
Que a água e a sua transparência
Seja a resposta
Da vida que infinitamente
Eterniza-se em minha memória
Da saudade sem fim
Do abraço perdido
Do amor singelo
Paraíso escondido
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
CAFÉ DA MANHÃ
(Amanda Cristina)
No sussurro das palavras
Confuso café da manhã
Olhando da janela
Percebo tua aparição
Bucólica, olhos penetrantes
Invadindo a minha casa
Pertencendo a minha vida
Na conversa
A poesia aflora
Versos e rimas intermináveis
Atestando harmonia
Volte... tome um café
Apareça sempre!
Seja visita!
Deseje conhecer
Cada pedaço
Do meu ser...
(Amanda Cristina)
No sussurro das palavras
Confuso café da manhã
Olhando da janela
Percebo tua aparição
Bucólica, olhos penetrantes
Invadindo a minha casa
Pertencendo a minha vida
Na conversa
A poesia aflora
Versos e rimas intermináveis
Atestando harmonia
Volte... tome um café
Apareça sempre!
Seja visita!
Deseje conhecer
Cada pedaço
Do meu ser...
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
ESTRANHAMENTO
(Amanda Cristina)
Estranho é não encontrar
O sol renascendo nas manhãs
Estanho é não perceber
Que o entardecer só é belo
Por contemplarmos sua pureza
Estranho é não enxergar
O movimento das nuvens
Desenhando uma vida
E oculto no tempo
Estranho é não vislumbrar
A beleza escondida
No formigueiro
No casulo das borboletas
No castelo de areia
Lar dos indefesos
Estranho é a maresia
Não ser sentida
Estranho é o vento não levar
A beleza acolhida no meu olhar
Para qualquer outro lugar
(Amanda Cristina)
Estranho é não encontrar
O sol renascendo nas manhãs
Estanho é não perceber
Que o entardecer só é belo
Por contemplarmos sua pureza
Estranho é não enxergar
O movimento das nuvens
Desenhando uma vida
E oculto no tempo
Estranho é não vislumbrar
A beleza escondida
No formigueiro
No casulo das borboletas
No castelo de areia
Lar dos indefesos
Estranho é a maresia
Não ser sentida
Estranho é o vento não levar
A beleza acolhida no meu olhar
Para qualquer outro lugar
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
CRENÇA
(Amanda Cristina)
Meu Pai
Como saberia
Que a água
Traria tanta alegria
Peço a Deus
Em oração
Um copo d'água
Para este irmão
Que a seca castiga
E mata aos pouquinhos
Meu Pai
Eu tenho fé
Sei que um dia
A seca vai de mansinho
Abandonando meu choro
No meio do caminho
Senhor meu Deus
Quero apenas ser feliz
Com tuas lágrimas derramadas
Sobre mim
E meu sorriso
Ser esperança
Com essa mudança
Ajoelhado diante de ti
Eu creio
Meu apelo terá fim
(Amanda Cristina)
(Crédito da imagem: Pe. Djacy Brasileiro)
Meu Pai
Como saberia
Que a água
Traria tanta alegria
Peço a Deus
Em oração
Um copo d'água
Para este irmão
Que a seca castiga
E mata aos pouquinhos
Meu Pai
Eu tenho fé
Sei que um dia
A seca vai de mansinho
Abandonando meu choro
No meio do caminho
Senhor meu Deus
Quero apenas ser feliz
Com tuas lágrimas derramadas
Sobre mim
E meu sorriso
Ser esperança
Com essa mudança
Ajoelhado diante de ti
Eu creio
Meu apelo terá fim
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
PORTO SILENCIOSO
(Amanda Cristina)
No porto silencioso
Inconstante e perdido em dor
Esperei tua chegada
Para silenciar o fel de minh'alma
Extasiada e sem palavras
Encontrando no abraço o meu caminho
Vou imaginando a vida
Entregando-me apenas oportunidades finitas
Minha voz é solitária
Coletiva e sedentária
No porto silencioso
O temor é o meu desgosto
(Amanda Cristina)
No porto silencioso
Inconstante e perdido em dor
Esperei tua chegada
Para silenciar o fel de minh'alma
Extasiada e sem palavras
Encontrando no abraço o meu caminho
Vou imaginando a vida
Entregando-me apenas oportunidades finitas
Minha voz é solitária
Coletiva e sedentária
No porto silencioso
O temor é o meu desgosto
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