domingo, 27 de janeiro de 2013


"Vida, traga-me a alegria que tive um dia
Vida, seja minha redenção por um momento
Vida, transpareça meus sonhos como realidade
Vida, diga-me por que sinto esta agonia
Vida, quero amar, apenas este dia"

(Amanda Cristina)


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

NASCER

(Amanda Cristina)



De tanto observar a vida
Percebo que a mesma transborda harmonia
Reflexo de minha ilusão
Face ao teu abandono

Na escuridão
A minha dor é consolação
Tristeza que amarga a alegria
E traz desilusão

Ainda assim continuo a acreditar em você
Espelho do meu sofrimento
Que ao mergulhar em meu ser
Transparece o meu nascimento

O nascer do amor
Da crença
Da paixão
Da virtude
Do saber 
Da verdade
Da concretude
VIDA

(Amanda Cristina)



E de tanto ser feliz
Contemplo a beleza que é a vida
Viajo em pensamentos
Sou alegria!

Criando ilusões
Meu coração adormecia
Calando minha paz
Que tão esplendorosa se fazia

E de tanto refletir
Sou feliz sem motivo
A desilusão não me alcança
Pois me cativo

E na eterna consagração do ser
Repito sem cansar
A beleza da vida
Está em todo e qualquer lugar!


domingo, 20 de janeiro de 2013

"E quanto mais te toco
Sinto em tua pele
O sabor dos meus beijos
E o amor que nos aquece"

(Amanda Cristina)





sábado, 19 de janeiro de 2013

"E no desabrochar do amor
Grito com emoção
Que seja abençoada
Esta nossa união"

(Amanda Cristina)


SOU MULHER

(Amanda Cristina)



Sou maliciosa
Sou paixão
Sou desejo
Sou sedução

Sou palavra
Sou amor
Sou leveza
Sou ardor

Sou delírio
Sou sofrer
Sou teu vício
Sou teu querer


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


SERVIÇO SOCIAL, FORMAÇÃO, PERSPECTIVAS E ATUAÇÃO

Administrar à sociedade é uma tarefa multicultural e multidisciplinar, ainda mais quando a sociedade em questão tem todas as origens étnicas possíveis e imagináveis, que joga uma multirracialidade num caldeirão genético e deste, extrai um componente polimórfico e polissêmico,  que é o povo brasileiro. Povo que quebra os paradigmas raciais e se supera justamente ao se mostrar como um resiliente povo extremamente adaptado e adaptável a um país de dimensões continentais.
            Culturalmente somos um povo em formação, que num processo globalizador temos o afrouxamento de fronteiras e a canibalização cultural, que se hibridiza com outras culturas e busca ajuste numa sociedade que vive de informação e desdenha do conhecimento. Como então propor uma organização estrutural e conceitual nessa sociedade insurgente nas vielas globalizadas do capitalismo mundial?
            As novas propostas de organização social, segmenta mais ainda esse processo em construção e nos acena com nichos específicos que abordem os diversos tentáculos que se expandem nos movimentos sociais. A administração social, ocupa um desses espaços, não obstante, se verem em conflitos com outras áreas de estudo, uma vez que a delimitação das tarefas podem ser abordadas por vários outros segmentos profissionais.
            No nosso país em plena ditadura de 1964, era a tônica das políticas sociais a proposta de “crescer o bolo para depois dividir” que tinha em Delfim Neto um dos mais determinados defensores. A sociedade se pôs em movimento, pois, vislumbrou que esse bolo nunca seria dividido, e as pulsões sociais funcionam como os bolsões magmáticos que sob altíssimas pressões,  buscam frestas entre as rochas para expandir e se libertar. E quando essa pressão se torna insuportável e consequentemente insustentável ela explode. Assim também é a sociedade, quando pressionada rompe o tecido social e mostra a face do descontentamento.
            Os documentos de Araxá 1967, e Teresópolis 1970, fundeou as bases do que seria o serviço social no Brasil. Portanto era necessário uma revisão paradigmática nas práticas adotadas, atentas a uma nova expansão e reconfiguração do mercado de trabalho que pedia novas políticas onde o profissional trataria o usuário, desvinculando as propostas clientelistas, pois entre o peixe dado e o peixe pescado, a segunda opção fortaleceria a integração desse usuário numa sociedade em que ele se encontrava alijado e o integraria a sociedade.
            Foi necessário se reconfigurar o processo de tratar os diferentes numa sociedade de desiguais, sem incorrer na armadilha do paternalismo aprisionador e reducionista, uma vez que a nossa origem segundo a reflexão de Caio Prado Júnior, nos deixou extremamente dependentes do modelo capitalista colonizador que foi a base do capitalismo brasileiro, ou seja, acumulação de capital para poucos em detrimento de uma grande massa social.Para tanto o profissional do Serviço social, passou a receber formação acadêmica, onde as bases da sociologia serviriam para fundamentar as práticas profissionais do dia a dia.
            Passando pelas ideias de E. Durkheim expostas na sua obra Regras do método sociológico, onde o objeto se sobrepõe ao sujeito, de caráter positivista nos remete a teoria de Comte, onde os fatos sociais se sobrepõe ao indivíduo, ele é produto da sociedade como um todo e portanto, atua coercitivamente sobre o indivíduo o constrangendo. Para Weber podíamos perscrutar esse ser social através de um tipo ideal, observando o que desvia da regra estabelecida para tal tipo. Na perspectiva Marxista procura-se buscar a essência do fenômeno propondo a tese, seguido da antítese e culminando com uma nova tese que fundamenta a sua dialética.
            Mas como aplicar essas bases fundadoras no dia a dia, nas políticas sociais que são propostas pelo Estado, mas que nem sempre são geridas de maneira correta e abrangente? É necessário que o profissional do Serviço social, esteja atento as inferências culturais que faz o homem comum não reconhecer o seu lugar social, possivelmente vítima de uma política comunicacional que reforça cognitivamente o determinismo social, ou seja, as classes sociais lutem ou não são imutáveis, elas podem até mover algumas peças, mas nunca mudarão as estruturas que fundamentam essas mesmas classes.
            A expressão: “Vou falar com a mulher do serviço social”, já traz em si, a percepção que o usuário tem do serviço, ele pensa que o serviço vai de forma paliativa ajudar nessa necessidade premente, sem importar o desdobramento daquele processo que apenas ameniza, quando possível e o faz um usuário contumaz e potencial do serviço oferecido pelo Estado e gerido por profissionais, que não obstante, tem uma preparação aprofundada e criteriosa, passa a ser a mulher da caneta e do papel, que naquele breve momento pode determinar um alívio para a situação premente.
            De fato o Serviço social é muito mais do que isso, voltaremos ao assunto.

                                           Beijos,

Amanda Cristina Souza ( Graduanda em Serviço Social UFPB )



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

" E de tanto te querer, meu coração não quer te esquecer..." (Amanda Cristina)


" E no exato momento da paixão
Clamo a ti de coração
Não permita que este amor
Seja o início de minha perdição"

(Amanda Cristina)




"Tua mão tocante
Suave como a brisa
Enrola os meus cabelos
Bem como me extasia"

(Amanda Cristina)




sábado, 12 de janeiro de 2013


FIGURA

(Amanda Cristina)



E no embalo do amor
Quero ser feliz
Adentrar no teu íntimo
Como sempre quis

Minha fantasia
É te imaginar sorrindo pra mim
Juro! Este desejo
Não tem fim

Te abraçar é sentir aconchego
É acariciar a alma com amor e afeto
E assim descobrir 
Ainda mais o quanto te quero

Neste meu paraíso
As lembranças são constantes
Ser amada tão docemente
Me faz um ser errante

Com esse teu amor
Sou feliz e sofro
Por não entender que a amargura
Surge como um sopro

Mas todo o meu carinho
E todo o meu amor
É maior e abundante
Recordação da alegria
Que me fez mulher por um instante

De te amar e ser amada
Anseio por misericórdia
Que este lindo sentimento
Seja eternidade em outrora




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PERDÃO

(Amanda Cristina)

Vou te encontrando na essência dos meus dias
Que tanto me fascina e me alumia
Como pude não acreditar na 
Candura que é o teu coração?
Minha angústia revoltada
Clama e pede perdão
Se tu soubesses que o meu ser pertence a você
Não permitiria jamais 
Que este meu nobre sentimento
Quisesse emudecer
Para que assim
Jamais pudesse te esquecer

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

PENSAMENTOS

(Amanda Cristina)

Em minha mente
Percorro em delírios constantes
De que um dia te terei 
Por um instante

Não conseguia imaginar
O quanto me interessava amar
Meu corpo seduzia em leves movimentos
Redescobrindo assim, o que o seu coração
Tanto me escondia

Por esse meu desejo
Estarei a tua espera
Mesmo sabendo
Que esse teu amor
É passageiro como as primaveras



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

LEMBRANÇAS

(Amanda Cristina)

Na verdade sou do povo
Em meu olhar está refletido
O sofrimento de uma vida
Vida que em seu caminhar
Me faz lembrar os momentos em que fui feliz
Dos dias de mesa farta
Das brincadeiras inocentes
De quando se é criança
Dos primeiros amores
Do amor entre meus pais
Da minha terrinha pequena e acolhedora
Dos olhos de minha mãe
Alegres ao me ver chegar
De um dia de trabalho cansado
O tempo é cruel!
O tempo não volta
Mas a lembrança
Ah! essa danada
Permanece em minha memória...


ANGÚSTIA

(Amanda Cristina)

Será que sofro antecipadamente?
Minhas angústias choram com frequência a dor do abandono
Como posso imaginar diferente?
És a causa de todo o meu tormento
Minha vida não tem paz
Quando ouço a tua voz...
Liberte-me de ti
E em troca te entrego
Longas reflexões sem fim...



domingo, 6 de janeiro de 2013

"Uma das dádivas da vida, é a de podermos deixar o nosso passado, apenas na lembrança" (Amanda Cristina)


O AMOR CHEGA DEVAGAR

(Amanda Cristina)

Em teu sorriso
Sou feliz
Em teu abraço
Sinto o teu amor
Em teu beijo
Sei o que é gostar
Em teu carinho
Aprendo a amar

Em teu corpo
Encontro o meu desejo
Em teu toque
Murmuro devagar

Em teu amor
Sei que sou única
Em nós
Fica apenas a certeza
Do que é belo
E sedutor...



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


ANSEIO

(Amanda Cristina)

"E com esse brilho no olhar
Você me conduz
Minha nossa!
Como me seduz...
Em teu corpo
Percorre o meu desejo
De te amar
Sim, este é o meu anseio!" 





terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Tua imagem, revela a incessante entrega de meu amor
Miragem do meu anseio em te amar
Que bela é essa tua imagem
Que resplandece amor, amor e nada mais..."




DESCOBERTA

(Amanda Cristina)


E na descoberta do amor
Sinto o toque de teu bem querer
Silenciando a minha angústia
Que tanto me faz sofrer

Ah! Se tu soubesses
Que a minha vida é a tua
Saberias que esse meu sentimento
Quase me leva a loucura

Esse meu amor
Redescobre a esperança
De que te amar
Pode não ser apenas uma lembrança

Quando tua alma acordar
Estarei a tua espera
Na ânsia por teu amor
Que tanto me exaspera



AMAR

(Amanda Cristina)


Amar
É conquistar a confiança
Adentrar no íntimo do outro
Vasculhar tudo, sem deixar rastros

Amar
É compreender no mais singelo momento
O pedido de socorro
Que emerge do olhar

Amar
É ser pleno
Ter em mente a imensidão
Do que é humano

Amar
É melancolia
É sentir
E ser

Amar
É querer bem
Estar bem
Ser bem

Amar
É continuidade
Presença constante de solidariedade
Refúgio para almas incautas

Amar
É conquista
É vontade
É plenitude
É eternidade