(Amanda Cristina)
Num sonho imaginei a tua presença. Perplexa, toquei levemente o teu rosto. Você parecia feito de algodão, tão macio, suave, delicado... logo, fiquei curiosa e pedi para apertar a tua mão. Você docemente apertou a minha... senti cócegas e uma sensação de paz e conforto, então tomei coragem e pedi para tocar em teu coração. Esse era fogo, desejo, amor e sedução, uma mistura explosiva que ao sentir o meu calor, deixou de lado todas as convenções e entregou-se as palavras... Sim! este coração falava mas, não da maneira convencional, sua voz era uma lírica, uma dádiva. Surpresa, aprecio algo sublime... este coração disse que o amor não é um complemento, mas sim um fundamento. Fundamento do ser, do não ser, da essência, da magia, do tudo e do nada. Perguntei o que isso significava e obtive como resposta: "Amar, não é tocar, apertar, sentir a pele como algodão. Amar é ser pleno, ser o outro, estar no outro, ser a si mesmo e fomentar o desejo de união... esse amor é o verdadeiro". Percebi em sua lírica que muito além da necessidade de entender o que é o amor, primeiramente deveria descobrir o real significado de um termo tão inconstante, e essa foi a minha descoberta: Perguntar-me eternamente o que é o amor..
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